O Reino do Barém é um país árabe do Sudoeste da Ásia, que já foi português. Seu território é um arquipélago banhado pelo Golfo Pérsico. Tem grande reservas de petróleo. São 1,4 milhões de habitantes. A capital é Manama.
A Ilha do Barém abrigou um centro comercial dos sumérios, no terceiro milênio aC. Na Idade Média, aderiram ao Islamismo. Barém foi governado pelos portugueses de 1521 a 1602 e, pelos persas, de 1602 até 1783, quando se tornou uma dependência da Arábia. No século 19, tornou-se protetorado britânico. A independência foi conquistada em 1971.
Nota: devido à influência britânica, a grafia "Bahrain" para o nome do País, na escrita com o alfabeto latino, é a mais conhecida internacionalmente. Encontra-se também "Bahrein" em mapas antigos e no Diccionario Prático Illustrado (Lello & Irmão, 1941). Foi registrado como Baharem, em 1707, pelo holandês Pieter van der Aa. O nome deriva do árabe, significando "dois mares". Houve tentativas de aportuguesar para Barein (IBGE) e Bareine (Aurélio, 2ª edição). Entretanto, antes de ser britânico, Barém foi português e era, assim, escrito (Da Asia de Diogo de Couto, Lisboa, 1780), grafia ainda adotada por vários autores portugueses.
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Vista da Manama, capital do Barém.
Vista parcial de Manama, em 2012.
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Interior da Grande Mesquita do Barém (Masjid al-Fatih).
A Fortaleza do Barém (Qal'at al-Bahrain), construída pelos portugueses no século 16, patrimônio da humanidade na lista da Unesco. Era um entreposto na rota comercial do Golfo Pérsico, entre a Mesopotâmia e o Estreito de Ormuz, dominada por Portugal até o início do século 17.
Wadiia
Ahmed Sadoon
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