A civilização do Vale do rio Indo, uma das mais antigas do
mundo, floresceu durante o terceiro e o segundo milênios aC, estendendo-se até o
noroeste da Índia. Por volta de 1.500 aC, tribos arianas do noroeste
infiltraram-se no subcontinente indiano.
Nos séculos seguintes surge a cultura indiana clássica, cujo apogeu ocorreu entre os séculos 4 aC e 6 dC, quando houve um grande florescimento da arte e da cultura indiana. O Cristianismo chegou na Índia no primeiro século da Era Cristã, através de São Tomé.
Seguiu-se um período de domínio islâmico na região oeste. Nos séculos 10 e 11, os turcos e afegãos invadiram a Índia e estabeleceram o sultanato de Délhi.
Em maio de 1487, o Rei de Portugal enviou o explorador português Pedro de Covilham para Índia, através de rotas árabes. Covilham visitou Cananor, Calicut e Goa. Retornando ao Cairo, Covilham enviou, ao Rei, informações sobre a Índia e seguiu para a Etiópia.
No início do século 16, o imperador Babur estabeleceu a dinastia Mughal, que governou a Índia por mais de três séculos. Também no início do século 16, Portugal conquistou parte do litoral indiano, derrotou os árabes e dominou o comércio no Oceano Índico.
Por volta do século 19, a Grã-Bretanha passou a dominar a maior parte do subcontinente indiano. Na primeira metade do século 20, um movimento de desobediência civil, liderado por Mohandas Gandhi, abalou o domínio britânico na região e a independência da Índia britânica foi finalmente concedida em 1947. Conflitos, de origem principalmente religiosa, forçaram o desmembramento de parte da antiga Índia, que passou a se chamar Paquistão.
Atualmente, a Índia tem 1,3 bilhões de pessoas, cerca de 80% são da religião hindu e cerca de 13% são muçulmanos.
A Índia é um dos principais países emergentes e o século 21 assiste seu florescimento em passos largos. O regime de governo é república parlamentar, com capital em Nova Délhi.
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O templo de Krishna Balaram Mandir em Uttar Pradesh, no norte da Índia. Foi construído em 1975 pela International Society for Krishna Consciousness.
Taj Mahal, em Agra, uma das atrações turísticas mais visitadas no mundo.
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Na Índia
Victoria Memorial em Calcutá (Kolkata). Em 1690, a Companhia Inglesa das Índias Orientais fundou Calcutá como um entreposto comercial na pantanosa margem leste do rio Hugli. Escolhido por sua localização facilmente defensável e seu acesso à Baía de Bengala, o local tornou-se um importante porto comercial. Em 1773, Calcutá tornou-se capital da Índia britânica. À medida que mercadores e trabalhadores de todo o subcontinente indiano afluíam à Cidade, os interesses britânicos prosperaram e os colonizadores britânicos construíram mansões e palácios em terras recuperadas dos pântanos. Em 1912, no entanto, Calcutá perdeu sua posição como capital colonial para Delhi. O fim do domínio britânico na Índia, em 1947, cortou muitas das fontes de comércio de Calcutá.
Abaixo, Parada no Rajpath em Nova Délhi pelo Dia da República (foto Antônio Milena-ABr). Délhi é a segunda maior metrópole da Índia. Localizada no norte do País, ao longo das margens do rio Yamuna, Délhi tem o status de território administrado pelo governo federal. Dentro dele está o distrito de Nova Délhi, capital da Índia. Délhi é uma das cidades mais antigas do mundo continuamente habitadas, com vestígios de ocupação humana que datam do segundo milênio aC.
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